quinta-feira, novembro 23, 2006


Morre Philippe Noiret
O ator francês Philippe Noiret morreu nesta quinta-feira aos 76 anos após meses de luta contra um câncer, informou seu escritório de representação artística.
Nascido em 1º de outubro de 1930, em Lille, no norte da França, Noiret trabalhou com alguns dos principais cineastas franceses, particularmente com Bertrand Tavernier, Louis Malle e Jean-Paul Rappeneau, mas também esteve muito ligado ao teatro, onde deu seus primeiros passos na interpretação.
Noiret atuou em 125 filmes, entre eles os célebres "O Carteiro e o Poeta" e "Cinema Paradiso". Ele fez memoráveis pares com Catherine Deneuve, Romy Schneider e Simone Signoret.
Outros papéis memoráveis incluiu a polêmica participação em "A Comilança", um filme que causou escândalo em Cannes em 1973.
Trajetória
Após fazer cursos de interpretação com Jean Vilar, Noiret estreou na telona sob o comando de Agnès Varda em "La Pointe courte", embora sua autêntico surgimento no cinema tenha sido com "Zazie dans le métro", de Louis Malle (1960).
Durante anos só fez papéis secundários até que, em 1966, Rappeneau o convidou para ser o protagonista de "A farsa do amor e da guerra" (1965).
Muito apreciado na Itália, onde rodou com Mario Monicelli e outros diretores, obteve um grande reconhecimento internacional em 1988 por seu papel em "Cinema paradiso".
Nos anos 80 e 90 trabalhou em muitas comédias francesas de grande êxito de bilheteria, entre elas a saga sobre os três mosqueteiros "La Fille de d'Artagnan".
Menos presente na grande tela em meados dos anos 90, o ator voltou ao teatro, uma atividade que nos últimos anos compatibilizou com o cinema, sendo sua última película o papel do policial "Edy", de François Berléand, em 2005.
Amante da vida no campo, dos cavalos e dos charutos, Noiret, que desde 1962 era casado com a atriz Monique Chaumette, foi durante anos um dos rostos mais populares da interpretação francesa.
Da Folha Online com Agências Internacionais

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