Ata do Dia do Rango de Maio de 2008
Numa sombria e chuvosa tarde de domingo, 18 de maio de 2008, reuniram-se na casa de João B., n 75 do Condomínio Aldeia Jaguaribe, nós os integrantes abaixo assinados da Confraria Dia do Rango para degustarmos o cardápio de comida Jamaicana.
O dono da casa, registre-se que debutando a sua casa como anfitriã no Dia do Rango, nos recebeu alegremente com vinte e quatro unidades com 600ml cada de Skol, resfriada a uma temperatura próxima a 0 grau centígrados, porém com um pouco de sobressalto em razão da grande demora da chegada dos integrantes, que se deu por volta das 3 da tarde.
O DDR do mês de maio foi prejudicado por uma esbórnia realizada na noite do sábado que antecedeu a este dia, em que grande parte dos integrantes do DDR se entregou, deixando um desses, Mura, abatido em casa, sem condições de participar. A farra, não só deixou combalido o “moral da tropa” como também fez estragos no orçamento do mês de alguns.
Segundo a autora do relato do registro no Livro Ata, frise-se que como em muitas outras vezes, relatos tendenciosos e desconectados da realidade, afirma que “alguns caranguejos estão com síndrome de playboys”, fundamentando ela sua convicção em razão dos lugares freqüentados ultimamente.
Deixando a farra de lado e entrando no domingo do DDR propriamente dito, a comida foi servida por volta das 17h e 30min. O cardápio jamaicano previamente decidido, foi composto por: Meatlof, preparado por Fabiano e Juliana, Rice and Peas, by Iara I., Jerk Chicken, by Paulinha; Brown Stew Fish, by Marrom.
IMG_0724, upload feito originalmente por joaofontoura.
A sobremesa é um capítulo a parte, pois, mais uma vez, confiamos em Piriquito e ele para comprovar a má fama, não cumpriu com as suas obrigações com o DDR. Decidiu-se então que como punição, ele fará para o próximo encontro um brigadeiro jamaicano sem poder cobrar os custos para o restante do grupo.
Outra decisão que afetará o futuro do DDR foi a criação de um fundo de reserva para futuras aquisições de material permanente ou para indenizações por possíveis danos. Uma das sugestões foi de comprar uma lente para a máquina fotográfica de João F.
Sobre o que antecedeu a preparação dos pratos, fato que não podemos nos furtar do registro foi a confusão feita por Iara I. com a sua receita. Primeiro a dificuldade na tradução da receita que, originalmente na língua inglesa, contou com a ajuda de Beth, Piriquito e Rafael. Em seguida, já traduzida, um dos ingredientes essenciais para a preparação do prato era o tomilho. A autora, por desconhecer tal condimento, e através de livre dedução, achou que usando da sintaxe e eliminando as duas primeiras letras do ingrediente, não atingiria a semântica, e mandou ver, enchendo o arroz com milho.
Para se justificar, primeiro ela quis creditar tal “lapso” a falta de prática culinária, alegando ser uma mulher do século XXI que não tem tempo para dedicação às artes culinárias, esquecendo ela que tal problema não está na ordem das prendas domésticas, mas, é sim, um caso de estudo para Beth. Quando ela percebeu a inconsistência de seus argumentos, tentou carregar para o mesmo barco, Marrom, afirmando que ele também confirmou que tomilho e milho poderiam ser substituídos por compatibilidade, e Piriquito, que em edição recente do DDR, achou que poderia trocar leite por leite de coco.
O custo individual dessa edição ficou em R$ 16,00, sendo que o cálculo realizado por Marrom, e depois que todos pagaram, acabou sobrando R$ 15,00. Compondo assim, juntamente com o título de crédito da dívida de Luiza, o primeiro saldo em caixa do DDR.
Em seguida, utilizando-se da metodologia do ABC, ficou definido que a letra que nos guiaria a escolha para o tema da próxima edição seria a letra “A”. Diversas sugestões foram dadas e depois de algumas eliminações, sobraram para a rodada final de votação, comida da Argentina e da Antuérpia. Por quase unanimidade foi escolhida como tema para o próximo DDR, comida da Antuérpia.
Essa sugestão e posterior escolha foi um capítulo a parte nesse DDR, a proposta Antuérpia, foi de Piriquito, e foi dada, como de costume, na provocação, no mesmo estilo de outras, de sempre, como comidas terminadas em “ada” e “junk food”, porém dessa vez a assembléia resolveu acatar a sugestão, até pela excentricidade e possibilidade de adquirir novos conhecimentos. O problema é que a sugestão foi dada como se Antuérpia fosse um país e assim, através de uma pesquisa, pudéssemos saborear um cardápio típico daquele "país".
Enquanto Piri tentava localizar o tal “país”, primeiro dizendo que ele ficava no continente africano e depois como tivesse se enganado e agora com uma entonação de certeza absoluta, afirmou: “não, não, já estou ligado onde fica. Ele fica na Ásia, alí perto do Cazaquistão”, Tati, não perdeu tempo, foi a internet e descobriu que a Antuérpia é, na verdade, a segunda maior cidade da Bélgica.
Vale o registro da estupefação do irmão de João B. que após uma pequena aula sobre a cidade, não acreditava que “comemos mosca” deixando passar uma dessas.
No fim, outra decisão de peso e coragem do DDR, foi o indicativo de que seria proposto um processo judicial, denominado “Ação Monitória” em que com a cópia autenticada da Ata do DDR de outubro de 2006, na qual está a declaração da dívida, e a de setembro de 2007, onde está a ratificação da dívida, fundamentaria uma execução em desfavor de Luiza que há quase dois anos deve ao DDR R$ 21,00. Assim, com a propositura da ação e a consequente marcação de audiência para tentatica de conciliação, acabamos por definir como local para o próximo DDR a casa da própria Luiza.
Para encerrar, ficou decidido que, como Antuérpia não é país, mas sim cidade e, na impossibilidade de definirmos um cardápio típico de tal lugar (cidade), tomaríamos como tema, comida belga e que João F. faria um orçamento de cervejas belgas, já que são as melhores do mundo, para degustarmos junto com a comida.
Iara I.
Bianca L.
Gabriela P.
João F.
Tatiana B.
Juliana c.
Rafael M.
Fabiano A.
Ana Paula L.
Oiampí R.
João B.
Ricardo M.
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