sábado, junho 16, 2007

Motorista bate Ferrari e abandona o veículo em via de São Paulo

da Folha Online

Uma Ferrari de cor prata bateu na manhã deste sábado na marginal Pinheiros, na altura da ponte do Morumbi, em São Paulo. Segundo testemunhas, o motorista entrou na pista local da marginal em alta velocidade.

O acidente aconteceu no sentido Castello Branco, e o veículo atingiu uma árvore. Quando a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e a polícia chegaram ao local, encontraram o carro vazio. Algum tempo depois, a seguradora apareceu para retirar o veículo do local.
Ainda não há confirmação sobre as causas do acidente ou o motivo que levou o motorista a deixar o local.

sexta-feira, junho 15, 2007

J.K.C por J.K.C em 15/06/2007.
Eu tenho uma mãe que fala e um pai que quase sempre se cala. Um irmão que vive, e uma irmã que sente. Tenho também uma avó com cheirinho de colônia, um sobrinho bochechudo e uma tia bem desbocada. Tenho amigos de todos os jeitos. Tenho um espelho maior do que eu, um travesseiro gostoso e um punhado de segredos. Tenho vários livros de cabeceira, um vestido florido e muitas fotografias. Tenho saudades. Também tenho defeitos. E uma porção de motivos pra rir. Tenho as unhas roídas, um gato maluco e uma paciência de Jó. Tenho todos os cds de Zeca Baleiro, uma escova de dentes verde cana e uma tatuagem na nuca. Tenho sempre com quem contar. Tenho paixão por quibe assado e um pavor incontrolável por quase todo inseto com asas. Tenho guardada a primeira rosa que ganhei e todas as cartinhas do primeiro namorado. Tenho vinte e quatro anos, uma coleção de revistas que quase nunca leio e um baú bem grande no qual um dia ainda me escondo. No meio disso tudo, tenho ainda uma multidão de sonhos. (.............. vez por outra me perco entre eles ..................)

segunda-feira, junho 04, 2007

Quem é J. K. C. em 04/06/2007:

"Não tenho medo, não tenho ciúmes, não tenho pressa. Sempre me afasto das pessoas perigosamente normais. E acho que só quem salta inteiro no belo escuro azul profundo da vida é que pode viver de verdade.

[ Edson Marques ]"

Fonte: do perfil dela no orkut.

domingo, junho 03, 2007

Transcrevo abaixo, matéria da Folha desse domingo, que traz extamente o que eu penso do que faz um político bem sucedido. Nunca dizer não, praticar a humildade e aparar arstas.

Ontem tive um "piripaque" quando ia para o aniversário de Boréu. Tive que voltar da paralela com a cabeça estourando de dor e o corpo moido. Não sei o que foi, desconfiei de dengue, mas acho que não foi, pois acordei hoje sem dores e sem febre.

Falei a pouco pelo telefone com Thales, conversamos entre outras coisas, coincidentemene sobre o tema da notícia, a arte da política, em todos os níveis.

Segue a matéria:

Atencioso, Renan diluiu inimizades na Casa

Estilo conciliador do presidente do Senado explica a falta de disposição dos colegas para abrir um processo contra ele
Vitória do peemedebista na eleição para o cargo neste ano por 51 votos contra 28 só foi possível graças às traições no PSDB e no DEM

VERA MAGALHÃES
DO PAINEL, EM BRASÍLIA
O estilo conciliador e atencioso, a paciência ilimitada e a incapacidade de dizer "não" a aliados e adversários são características do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) que ajudam a explicar a falta de disposição de seus pares de levar a ferro e fogo um processo de quebra de decoro contra ele.São características cultivadas desde sempre pelo alagoano de 51 anos, que começou a carreira política no PC do B, foi um dos artífices da candidatura de Fernando Collor de Mello à Presidência, um dos idealizadores de seu impeachment, dois anos depois, e desde então foi aliado importante de todos os governos que se sucederam.
Nas palavras de um oposicionista, Renan "pratica a humildade". O decálogo do bom convívio inclui ainda "não dizer não a ninguém", "não ter arestas" e, mais importante, "não ter inimigos no Senado".
Graças a esse estilo de fazer política, a rede de influências de Renan extrapola seu partido, o PMDB, e lança teias sobre PSDB, DEM, PT e os partidos menores -que, somados, detêm menos de 30% da Casa.
Os pontas-de-lança do "renanzismo" fora do PMDB são os tucanos Arthur Virgílio (AM), Tasso Jereissati (CE) e Sérgio Guerra (PE), o Antonio Carlos Magalhães, do DEM, (BA) e os petistas Tião Viana (AC) e Aloizio Mercadante (SP). Todos fizeram parte de um almoço na semana passada, na casa do presidente do PSDB, em que, a pretexto de se discutir uma "agenda positiva" para a Casa, tentou-se construir um discurso segundo o qual não haveria provas de que Renan teve despesas pessoais pagas pelo lobista Cláudio Gontijo, da empreiteira Mendes Júnior.
O suporte na oposição não é recente. A primeira candidatura de Renan à presidência da Casa, quando ainda tinha de duelar com o hoje aliado José Sarney (PMDB-AP), que queria ser reeleito para o cargo, e com o PT, foi gestada nos gabinetes de Arthur Virgílio, líder dos tucanos, e de José Agripino (RN), líder do ex-PFL, que dois anos depois se afastaria um pouco de Renan graças à disputa entre eles pelo comando da Casa.
A partir da chancela da oposição é que Renan foi ao então todo-poderoso ministro da Casa Civil, José Dirceu, dizer que tinha o apoio da maioria do Senado. Dirceu, então aliado de Sarney na frustrada tentativa de reelegê-lo, teve de ceder.
Desde então, a gestão do alagoano na presidência é marcada por afagos aos senadores. Na semana em que teve de discursar, da cadeira da presidência, para admitir uma relação extra-conjugal, Renan recebeu, por mais de uma vez, abraços carinhosos da senadora Serys Slhessarenko (PT-MT).
Trata-se de retribuição à atenção dispensada pelo presidente quando a própria Serys foi acusada de envolvimento no escândalo dos sanguessugas.
Um desses gestos lhe rendeu um dos apoios mais firmes, o de seu antes adversário ACM. Responsável pela primeira menção às relações entre Renan e Zuleido Veras, dono da Gautama, no Senado, em 2001, ACM deve em grande parte ao presidente da Casa o arquivamento da denúncia de que teria grampeado inimigos na Bahia, que ameaçava render ao baiano o segundo processo de cassação.
Não foi o único afago de Renan a ACM: sob sua gestão, o baiano presidiu a CAE e, agora, a CCJ, as duas principais comissões da Casa. Mais: durante sua campanha à reeleição, em 2006, Renan autorizou que ACM avançasse seu já enorme gabinete sobre um pedaço da contígua liderança do PMDB. Tanta deferência rende até hoje na bancada do DEM a desconfiança de que ACM tenha votado em Renan, e não em José Agripino, em fevereiro. O placar da vitória do peemedebista -51 votos a 28- já ajuda a entender a primazia que o peemedebista exerce na Casa.
As traições vieram tanto do DEM quanto do PSDB. Para os tucanos, um dos gestos de cortesia de Renan foi criar, neste ano, a Comissão de Desenvolvimento Regional, sob medida para ser presidida por Tasso. Um tucano dá mais pistas sobre o sucesso do alagoano: nunca dizer "não" a um convite, estar sempre disponível. Desloca-se humildemente da presidência aos gabinetes mais distantes só para discutir um projeto.
Para um petista, Renan é "o rei da moagem". O termo, segundo ele, significa conversa. Mais: é generoso, porque franqueia cargos para seus aliados na estrutura do Senado e do governo. Nesse quesito, chegou a criar diretorias só para abrigar indicados de Sarney e de ACM. Além disso, ajuda a negociar assuntos de interesses de oposicionistas no governo. No rol dos que já tiveram pleitos "adotados" por ele estão Edison Lobão (DEM-MA), que tem um aliado nos Correios, e Romeu Tuma (DEM-SP), o corregedor que se diz disposto a absolvê-lo.